Passada pouco mais de uma semana do terremoto que devastou o Haiti, consegui reunir algumas reflexões a respeito do que ocorreu lá e gostaria de compartilhar com vocês. Em primeiro lugar vale entender a magnitude do desastre; o Haiti praticamente acabou pelo que vemos através dos jornais, e é muito provável que o número de mortos em função do terremoto continue crescendo, mesmo que agora de forma indireta, sejam por infecções “hospitalares” (entre aspas porque hospitais mesmo praticamente não existem mais), doenças sanitárias, por fome, conflitos gerados pela fome ou em tentativas de fuga do país.
Eu entendo que o Haiti acabou, e me perguntei por que lá? Justo o país mais pobre das Américas. Acreditando que nada é por acaso, talvez por ser o país menos preparado estruturalmente para essa tragédia, tenha o povo mais forte para suportar essa adversidade, haja vista os resgates de pessoas vivas que aconteceram mais de uma semana após os desabamentos.
Outro motivo é o sentimento de compaixão e solidariedade que essa tragédia despertou. Nessa época de mudanças, em que precisamos mais do que nunca nos tornar seres compassivos, e como diz meu mestre, depois de tantos exemplos de amor que nos foram dados e não assimilados, vem uma tragédia para nos ensinar pela dor, uma dor tão forte que nos fez, a todos, pensar um pouco mais no próximo.
Mas mesmo com toda essa ajuda, e apesar de sabermos das dificuldades de distribuição e entrega dessas doações no Haiti, me choca o desprezo com que os haitianos estão sendo tratados. Nos primeiros dias, as equipes de resgate internacional se focaram em salvar seus compatriotas, somente depois iniciaram o salvamento dos haitianos. O próprio EUA 100% disposto a “ajudar” já montou operações para evitar que refugiados do Haiti entrem no seu país.
Talvez o maior ensinamento que essa tragédia nos dará, pois a meu ver o Haiti é um país, hoje, condenado, é de que antes de sermos cidadãos desse ou daquele país, somos acima de tudo seres humanos, nascidos do ventre da mesma Mãe Terra, e devemos nos tratar dessa forma. Eu me pergunto como qualquer país signatário dos Direitos Humanos pode negar abrigo imediato a pessoas que não têm nem mesmo o que comer, fora todos outros direitos básicos do ser humano.
Eu já ouvi, ou li, que uma das mudanças da Nova Era é o fim das fronteiras, talvez os terremotos no Haiti estejam apenas nos preparando para essa realidade, pois creio que mais importante que levar suprimentos aos haitianos, é levar os haitianos aonde possam viver com dignidade.
Muito obrigado a todos,
Eu entendo que o Haiti acabou, e me perguntei por que lá? Justo o país mais pobre das Américas. Acreditando que nada é por acaso, talvez por ser o país menos preparado estruturalmente para essa tragédia, tenha o povo mais forte para suportar essa adversidade, haja vista os resgates de pessoas vivas que aconteceram mais de uma semana após os desabamentos.
Outro motivo é o sentimento de compaixão e solidariedade que essa tragédia despertou. Nessa época de mudanças, em que precisamos mais do que nunca nos tornar seres compassivos, e como diz meu mestre, depois de tantos exemplos de amor que nos foram dados e não assimilados, vem uma tragédia para nos ensinar pela dor, uma dor tão forte que nos fez, a todos, pensar um pouco mais no próximo.
Mas mesmo com toda essa ajuda, e apesar de sabermos das dificuldades de distribuição e entrega dessas doações no Haiti, me choca o desprezo com que os haitianos estão sendo tratados. Nos primeiros dias, as equipes de resgate internacional se focaram em salvar seus compatriotas, somente depois iniciaram o salvamento dos haitianos. O próprio EUA 100% disposto a “ajudar” já montou operações para evitar que refugiados do Haiti entrem no seu país.
Talvez o maior ensinamento que essa tragédia nos dará, pois a meu ver o Haiti é um país, hoje, condenado, é de que antes de sermos cidadãos desse ou daquele país, somos acima de tudo seres humanos, nascidos do ventre da mesma Mãe Terra, e devemos nos tratar dessa forma. Eu me pergunto como qualquer país signatário dos Direitos Humanos pode negar abrigo imediato a pessoas que não têm nem mesmo o que comer, fora todos outros direitos básicos do ser humano.
Eu já ouvi, ou li, que uma das mudanças da Nova Era é o fim das fronteiras, talvez os terremotos no Haiti estejam apenas nos preparando para essa realidade, pois creio que mais importante que levar suprimentos aos haitianos, é levar os haitianos aonde possam viver com dignidade.
Muito obrigado a todos,
Mateus